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Navio fantasma com ratos canibais a caminho de Inglaterra

Autoridades temem que cruzeiro abandonado possa chegar a Inglaterra.

O Lyubov Orlova, um navio cruzeiro abandonado, está à deriva no mar sem tripulação há cerca de um ano e pode estar prestes a chegar à Grã-Bretanha. Os especialistas já avisaram que este misterioso navio pode ser um verdadeiro perigo para a saúde pública por estar empestado de ratos. O navio foi construído nos anos 70, ainda na antiga Jugoslávia e foi abandonado numa marina canadiana depois dos seus dons se terem envolvido num escândalo de dívidas e deixaram de poder pagar à tripulação. As autoridades de Newfoundland, no Canadá, quase conseguiram vender o navio para sucata à República Dominicana por valor a rondar um milhão de euros, mas devido a uma forte tempestade tiveram de cortar os cabos que transportavam o navio durante o transporte.

Assim que o navio abandonou as águas canadianas, as autoridades daquele país deixaram de se preocupar com a embarcação e mostraram-se satisfeitos pelo Lyubov Orlova “já não constituir uma ameaça para a segurança da costa canadiana ou para a fauna marítima”. O problema é que agora os especialistas dizem que é provável que o navio contenha centenas de ratos que se têm alimentado uns dos outros para sobreviver. Em março, foram detetados perto da costa da Escócia objetos que mais tarde foram identificados como pertencentes ao Lyubov Orlova, o que mostra que o navio pode estar perto daquele país. Pim de Rhoodes, um caçador de resgates, afirmou ao jornal britânico The Sun que está à espera de “muitos ratos” e que terá de “espalhar veneno por todo o lado” para os conseguir matar. J.F.S. – http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/navio-fantasma-com-ratos-canibais-a-caminho-de-inglaterra

“Não criamos medicamentos para os indianos, mas para os que podem pagar”

Um dos diretores da farmacêutica Bayer perde o controle em uma discussão sobre patentes

Dekkers pede desculpas e afirma que seu objetivo é tratar todo tipo de pessoas

A discussão com as autoridades indianas conseguiu tirar um dos presidentes da farmacêutica Bayer do sério. A pauta era a patente do medicamento anticancerígeno Nexavar, um fármaco de última geração para tratar câncer de fígado e rins. “Não criamos este medicamento para os indianos, mas para os ocidentais que podem pagar por ele”, disse o presidente do conselho de administração de Bayer, Marijn Dekkers. E vários meios divulgaram depois.

Um ex-colega de Dekkers, John LaMattina, lhe deu a oportunidade de se desculpar. Em um artigo publicado na revista Forbes, o ex-diretor da Pfizer recrimina suas palavras. E assim deu motivo para que Dekkers se explicasse. Bayer responde através dessas declarações.

“Lamento que uma rápida resposta no âmbito de toda uma discussão viesse à tona de uma maneira não intencionada. Não pode ser mais o oposto do que eu quero e do que fazemos na Bayer”, disse Dekkers. Como empresa “queremos melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas, independentemente de sua origem ou renda”. “Em qualquer caso, estava frustrado pela decisão do Governo indiano de não proteger a patente do Nexavar que nos foi concedida pela autoridade responsável pelas patentes do país. Estou convencido de nossa capacidade para inovar e em uma aberta discussão na reunião, enquanto expressava minha frustração fundamental, tinha que ter esclarecido isto”.

“Em qualquer caso, reafirmo que não há nenhum motivo para que um país debilite a proteção da propriedade intelectual. Sem novos medicamentos, tanto as pessoas dos países em desenvolvimento como as de outros mais prósperos sofrerão”, acrescenta. E conclui mencionando que ainda que os fabricantes de genéricos têm “um papel crucial para desempenhar”, “não investem em investigação e não produzem novas curas ou tratamentos, nem para os mercados em desenvolvimento nem para os desenvolvidos”.

O confronto com a Índia é um mais do grande laboratório com um país que aplica rigorosamente uma lei de patentes que lhes recusa a proteção de alguns produtos líderes de mercado (a maioria dos casos porque não permitem modificações na patente original que acompanhem os avanços nas pesquisas dos medicamentos, por exemplo, procurando diferentes sais para a composição). Foi o que levou ao conflito com Novartis por outro medicamento anti-cancerígeno (o Glívec). Com essa política, o Governo indiano não só consegue que a patente dure menos (o que obriga aos laboratórios a baixar seus preços para competir), mas também protege a sua crescente indústria de genéricos. Emilio de Benito – http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/23/sociedad/1390497913_508926.html

Bill Gates ensina como se faz um vídeo viral

O fundador da Microsoft foi esta semana ao programa televisivo de Jimmy Fallon e mostrou como se faz um vídeo viral. O resultado é ele também um vídeo que está a tornar-se viral. Ana Meireles – http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3649064&seccao=Tecnologia