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Archive for 28 de dezembro de 2013

Tailândia, Polícia & Manifestantes

Posted by REPÚBLICA BANANA PEOPLE em dezembro 28, 2013

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Sudão do Sul enfrenta sua terceira guerra civil em 50 anos

Posted by REPÚBLICA BANANA PEOPLE em dezembro 28, 2013

A independência do país mais jovem do mundo despertou conflitos étnicos negligenciados, mas jamais esquecidos

Homem da tribo dinka, com um rifle AK-47 no Sudão do Sul. / GORAN TOMASEVIC (REUTERS)

“No Sudão do Sul não há povos. As tukuls, cabanas familiares, estão o mais longe possível umas das outras, com frequência há mais de uma hora a pé entre si”, comenta uma servidora pública da União Europeia que trabalha em Yuba. “Durante a última guerra civil, viver em comunidade significava ser atacado uma vez ou outra pelos grupos armados, o que fez com que as pessoas decidissem viver o mais afastado possível uma das outras para poder sobreviver”. A guerra civil que assolou o Sudão do Sul entre 1983 e 2005 — foi a segunda, já que houve uma inicial de 1955 a 1972— marcou a vida cotidiana do país mais jovem da comunidade internacional. Desde que a violência se desatou, no último dia 16, 250.000 pessoas têm levantado acampamento, na tentativa de evitar as diferentes facções que lutam entre si.

O Sudão do Sul obteve a independência do Sudão em junho de 2011 entre a euforia de seus oito milhões de habitantes esgotados depois de 22 anos de conflito, dois milhões de mortos e quase um milhão de refugiados e deslocados. A nova nação é rica em petróleo e tem uma das terras mais férteis da África, mas é tão subdesenvolvida que mal conta com 60 quilômetros de estradas asfaltadas e não tem rede elétrica. Mais de 70 % de seus cidadãos têm menos de 30 anos, o que significa que só conheceram a guerra, e menos de um quarto da população sabe ler e escrever. Um caldo de cultura perigoso para começar uma nova caminhada que, nos últimos dois anos e meio, tem topado com um antigo baque: a falta de visão conjunta das mais de 60 etnias que vivem em seu território e o recurso à violência como primeira opção.

A guerra civil dos anos oitenta e noventa, com frequência erroneamente simplificada como uma luta entre norte e sul, foi uma carnificina entre os múltiplos grupos étnicos da região —dinka, nuer, murle, shilluck e as dúzias de tribos da região equatorial— que lutavam para obter suas cotas de poder político e social no futuro estado. As lutas internas causaram mais mortos e destruição que o conflito contra Jartum em si. Mais ainda, foi unicamente a existência do inimigo comum, o Sudão, o que conseguiu que temporariamente estacionassem suas diferenças e fossem juntos às negociações de paz que terminaram com um referendo de secessão.

As brigas entre tribos foram varridas para baixo do tapete e as tentativas de reconciliação nacional nunca frutificaram. Os líderes militares durante a guerra passaram sem transição a ser as figuras políticas do novo país. Homens como Salva Kiir, Riek Machar e Lam Akol, que já nos anos noventa foram responsáveis pelas sangrentas rixas internas no movimento rebelde contra o Sudão, se encontraram de novo no Executivo e no parlamento administrando um país. Cada decisão, desde a partilha de ministérios até a decisão de onde se construiria um hospital rural, era feita através do prisma étnico, intensificando sentimentos de queixas e de marginalização. Se um candidato da etnia murle não obtinha uma cadeira em umas eleições, o achacaba, em uma conspiração política contra sua tribo, rapidamente conseguia apoio para iniciar uma rebelião. Uma disputa por pastos para o gado em âmbito local se convertia rapidamente em uma disputa nacional. O que é um país com estruturas mais sólidas poderia ser resolvido pela via judicial, no Sudão do Sul se resolve através das armas.

A maioria das etnias têm visto que os dinka, o grupo maioritário, foi monopolizando, pouco a pouco, o poder. O presidente Salva Kiir, um dinka, confirmava estes temores dando passos cada vez menos dissimulados para eliminar qualquer futura concorrência política, inclusive dentro de seu próprio partido. A gota d’água que transbordou o copo foi a expulsão do Governo, em junho passado, do segundo homem forte do país, o vice-presidente Riek Machar (da etnia nuer) que comunicava publicamente suas intenções de ser candidato presidencial em 2015. Kiir, que levava meses sabotando qualquer iniciativa de Machar dentro do Executivo, se camuflou como uma reorganização de seu Gabinete que ninguém creditava. Poucos esperavam, dados os antecedentes do Sudão do Sul, que Machar esperasse dois anos para dar o troco nas urnas. Para Boutros Biel, um advogado local que trabalha com assuntos de direitos humanos em Yuba, “no momento em que o sentimento de marginalização política de um grupo atinja seu limite e pegue as armas, provocará um efeito dominó. Todas as demais etnias vão voltar a se reagrupar e se preparar para o pior”, explicou, há mais ou menos um mês.

O aparecimento televisionado do presidente acusando Machar de promover um golpe de estado foi a dinamite. Em poucos dias, as mesmas dinâmicas da guerra civil foram ativadas novamente e as facções armadas —não só os nuer, também os murle de Jonglei e os shilluk nas ribeiras do Nilo— voltaram a se alinhar de acordo com sua identidade étnica, dispostas a retomar o “todos contra todos” prévio aos acordos de paz de 2005. Os mortos superam já o milhar e crescem os rumores de matanças étnicas. A vontade de negociar de Kiir chega tarde e provavelmente não consiga aplacar seus rivais que já viram em primeira mão que, em época de paz, o presidente se comporta como durante a guerra: sem ceder um ápice de poder. Iliana Mier-Lavin é investigadora sobre conflitos na Universidade da Colúmbia. http://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/27/internacional/1388163693_667940.html

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Rio, ame ou odeie

Posted by REPÚBLICA BANANA PEOPLE em dezembro 28, 2013

Porta de entrada de turistas na América Latina, o Rio de Janeiro ainda peca na prestação de serviços aos seus visitantes

Favelas no Rio de Janeiro. / EMBRATUR

Se você vier ao Rio de Janeiro vai se deparar com um fenômeno paradoxal: o primeiro destino turístico do Brasil, da América Latina e do hemisfério Sul não está devidamente preparado para receber turistas. Se dependesse unicamente dos questionáveis serviços que oferece a cidade maravilhosa, provavelmente não estaria no ranking dos locais mais visitados do mundo. Mas como quem nasce bonito, morre bonito, o Rio de Janeiro tem a sorte de ser um dos recantos do planeta abençoados com uma natureza que corta a respiração de quem chega aqui pela primeira vez. O Rio é, sem dúvida, uma das cinco cidades mais impactantes do planeta. Tem uma sofisticação natural e uma atmosfera vibrante que a convertem em um local único. Também é uma cidade que não deixa ninguém indiferente, que provoca reações extremas: “Ou ama ou odeia”, afirma o compositor carioca, Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar, o Guinga, um dos grandes trovadores contemporâneos da capital fluminense. Mais explícito foi em sua época o maestro dos maestros, o compositor Antonio Carlos Jobim, que ao se referir a sua cidade natal disse com muita indolência: “Viver no Rio é uma merda, mas é muito bom”.

Efetivamente, quando o viajante desprevenido aterrissa no aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão para os cariocas) se deparará  com a pouca eficácia do serviço de entrega de malas  e com umas instalações impróprias de uma futura sede da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos (isto deve melhorar depois da recente privatização do aeroporto). A ausência de um serviço de táxis organizado e de um tarifário oficial claramente definido e exposto ao público, representam o primeiro aviso aos navegantes: os preços no Rio representam um assunto sensível. No caso dos táxis, variam entre 200 reais (85 dólares) ou o mínimo que marque o taxímetro, dependendo do bairro de destino, da boa vontade do taxista e da capacidade negociadora do visitante. Uma vez na rota para a cidade, o turista atravessará uma extensão interminável de favelas, percorrerá vários bairros populares da zona norte, deixará o centro da cidade a sua esquerda e, depois de percorrer os 2.800 metros do Túnel Rebouças, penetrará em um universo totalmente diferente: uma fantástica panorâmica da lagoa Rodrigo de Freitas para dar as boas-vindas. É o sinal inequívoco de que já chegou à zona sul, a faixa turística composta principalmente pelos bairros praieiros de Copacabana, Ipanema e Leblon, onde as autoridades estão investindo grandes esforços face ao turismo internacional.

A segurança pública no Rio é um tema que preocupa a todos: tanto às autoridades, como aos cariocas e aos turistas. Desde que se lançou em 2008 a plausível estratégia de pacificação de favelas (hoje, mais de 200 comunidades estão ocupadas por Unidades de Polícia pacificadora – UPP), as cifras de criminalidade melhoraram substancialmente. No entanto, nos últimos meses detectou-se uma retomada de certos crimes, como os roubos a transeuntes, que propõem inquietantes perguntas. De qualquer forma, hoje se pode passear pelos corredores turísticos do Rio de Janeiro com uma certa tranquilidade, algo impensável há uma década.

Como em todos os grandes polos turísticos, no Rio existe um percurso inevitável para qualquer turista: a visita ao Cristo Redentor, ao Pão de Açúcar, ao estádio do Maracanã, um passeio pelo calçadão (um tipo de passeio marítimo) de Copacabana e pelo Jardim Botânico, uma tarde de compra em Ipanema e várias sessões intensivas de praia. Pela noite os scripts turísticos também recomendam fazer uma imersão no boêmio bairro da Lapa, onde o visitante pode se atrever a dar uns passos ao ritmo da samba em qualquer de suas variações. No entanto, o Rio de Janeiro é bem mais que esta lista de deveres para o visitante.

O Rio, por exemplo, é um café no silêncio do pátio da escola de artes visuais (EAV) do bucólico Parque Lage. O Rio é uma cerveja gelada em uma mesa da esplanada do Círculo Militar de Praia Vermelha, em frente a uma imponente e inusitada vista do Pão de Açúcar. O Rio é uma exposição no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB) ou um delicioso prato de cabrito assado no velho restaurante português Nova Capela, no coração de Lapa. O Rio também é um passeio pelo bairro de Santa Teresa ou, por que não, pela favela do Vidigal, de onde se pode desfrutar uma panorâmica do oceano Atlântico e das ilhas Cagarras que poderia fazer as vezes de antidepressivo. O Rio é o simples grito das crianças que jogam bola em uma favela anônima ou o cheiro dos premiados feijões que prepara David em seu botequim da comunidade de Chapéu Mangueira.

Uma grande novidade nesta cidade é o crescimento da oferta cultural, uma das contas pendentes que a distanciava anos luz de São Paulo. A recente abertura do Museu de Arte de Rio (MAR), da Casa Daros (filial da Fundación homônima suíça) e da Cidade das Artes, assinada pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc, e a próxima inauguração do Museu da Manhã, do espanhol Santiago Calatrava, ou do Museu da Imagem e do Som (MIS) na praia de Copacabana, representam uma prova irrefutável de que algo mudou. O cartaz semanal de concertos, musicais, teatro ou exposições também é consideravelmente mais variada e interessante do que anos atrás.

O Governo brasileiro e as autoridades locais estão apostando todas as fichas na refundação do Rio. Para isso ainda terão que redobrar a aposta em temas chave, como as deficientes redes de transporte urbano (a ampliação da linha 4 de metrô até Barra de Tijuca ou a criação de corredores rápidos de ônibus representam uma boa tentativa) ou o déficit crônico de vagas em hotéis (hoje o Rio oferece pouco mais de 34.000 leitos). O manual básico de economia diz que quando a oferta é menor que a demanda, os preços aumentam. E é justamente isto ocorre no primeiro destino turístico do hemisfério Sul, que tem o privilégio de se consagrar como a segunda capital mais cara da América Latina para fazer turismo (atrás de Caracas), segundo o portal Tripadvisor. Se o Rio pretende se consolidar como uma capital turística que concorra em pé de igualdade com cidades como Paris, Roma, Madri ou Nova York, terá que tomar medidas drásticas para melhorar a qualidade e o preço de seus serviços.  – http://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/24/sociedad/1387922262_754197.html

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Quatro mortos e dois feridos em avalanches nos Alpes

Posted by REPÚBLICA BANANA PEOPLE em dezembro 28, 2013

Quatro pessoas morreram, esta sexta-feira nos Alpes, soterradas por avalanches

Apesar dos repetidos avisos a desencorajar a prática de esqui fora de pista, muitas pessoas continuam a desafiar as condições favoráveis à ocorrência de avalanches. Pelo menos quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas com gravidade em resultado de avalanches nos Alpes suíços e franceses, propiciadas por intensos nevões e temperaturas amenas, informaram as autoridades esta sexta-feira.

Apesar dos repetidos avisos a desencorajar a prática de esqui fora de pista, muitas pessoas continuam a desafiar as condições favoráveis à ocorrência de avalanches. Junto à estação suíça de Saint Moritz, um esquiador fora de pista de nacionalidade não revelada morreu ao ser atingido por uma avalanche junto aos declives de Piz Nair. Este acidente acontece um dia depois de um esquiador de fundo irlandês de 27 anos residente em Zurique ter morrido numa avalanche perto da cidade de Realp, no centro da Suíça. Nos Alpes franceses, um guarda de 50 anos de um refúgio em Courchevel morreu esta sexta-feira ao ser colhido por uma avalanche, quando seguia para o trabalho acompanhado pelo seu filho, que saiu ileso.

Ainda esta sexta-feira, em França, um jovem morreu no hospital de Grenoble, para onde foi transportado de urgência após ter sido colhido fora de pista por uma avalanche na região de Serre-Chevalier. Dois outros esquiadores encontravam-se em estado crítico após o grupo que integravam ter sido surpreendido por uma avalanche numa zona fora de pista perto de La Clusaz e Val-Thorens. http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/quatro-mortos-e-dois-feridos-em-avalanches-nos-alpes

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